Então
isso era a felicidade. E por assim dizer sem motivo. De início se sentiu vazia.
Depois os olhos ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como o
amor pelo mundo me transcede. O amor pela vida mortal a assassinava docemente,
aos poucos. E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz
estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um
grande silêncio? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me
rasgar um pouco e me assusta? Não, não quero ser feliz. Prefiro a mediocridade.
Ah, milhares de pessoas não tem coragem de pelo menos prolongar-se um pouco
mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se feliz, e preferem a mediocridade.